Literalmente

A nomeada autora Lucy Foley apresenta um triller psicológico de tirar o fôlego. Ambientado nas terras altas da Escócia, o grupo de amigos que se conheceram no período da faculdade, decidem comemorar a virada de ano juntos em um chalé de um lugar inóspito, que impede o tráfego por causa da nevasca. As protagonistas Miranda e Keity se conheceram primeiro, em seguida, Bo, Samira, Marke e Gailes se juntam ao grupo. Mais tarde, Emma começa um namoro com Marke, portanto, se une ao grupo. Emma faz todo o possível para ser aceita pelos novos companheiros, e para agrada-los se responsabiliza por programar uma viagem inesquecível. O que não é de fato um fim de ano maravilhoso, pois um corpo é encontrado e todos do grupo, inclusive funcionários que trabalham no hotel-chalé, são duspeitos. A obra é narrada em primeira pessoa, e o melhor é que a história não é narrada somente por um único protagonista, mas, sim por outros pontos de vista das pessoas que compõem o grupo. O forte da narrativa é como ...

"Um banquete para Hitler" é uma perfeita combinação entre história e ficção. Um romance conflitante e cheio de perigos tão intensos que só poderia mesmo ter ocorrido no período do Nacional-Socialismo. Entre 1942 a 1945, Berlim, vivenciou dias cinzentos por causa da segunda guerra mundial. Magda Hitter, uma das quinze mulheres que provavam a comida de Hitler, agora, tem a oportunidade de matá-lo. #umbanqueteparaHitler

Resenha do livro Sete minutos depois da meia-noite - de Patrick Ness  No lugar onde o medo habita, por algum motivo, é onde mais necessitamos de cura.  "Sete minutos depois da meia-noite" não é um "livrinho para garotinhos dormir". E, embora temos como protagonista o garotinho Conor O' Malley, um menino de treze anos, o livro não vai se tratar de uma história infantil, pelo contrário, traz uma poderosa mensagem sobre cura no mais profundo âmago da alma. Partick Ness, é um premiado autor americano, que, hoje, vive em Londres. A maior parte dos seus títulos trazem como foco protagonistas crianças e nesse livro não é diferente. Uma narrativa sem falhas e muito bem escrita. Um trabalho de edição maravilhoso com uma diagramação que facilita muito o fluir da leitura. O livro que ganhou adaptação para o cinema, cujo filme é fidedigno ao livro em cada capítulo, tanto nos diálogos bem estruturados quanto ao ritmo (tempo narrativo), vai apresentar um universo ...

                                                                                   * * * Escrever é como remar no mar denso, reforçando o contrato com os braços prestes a parar de remar. A visão limitada por mundos de águas à frente, briga com circunstâncias incapazes de mostrar algo além que um azul molhado e sem fim. Fico lento, devagar, paro. Subitamente, tiro as mãos do remo, deixando que as águas façam o trabalho que é para eu fazer (também faço assim com a caneta e o papel em minhas mãos), e percebo que são incapazes de conduzir a história da minha vida, sem que primeiro, recebam um comando dado por mim. Seguro os remos novamente, mas agora, com precisão nos punhos e equilíbrio emocional. Começo a remar novamente, mas desta vez, sabendo para onde ir.   ...

A seca - Jane Harper Uma escrita fantástica, cheia de pontos de virada que chocam! Uma narrativa construída em dois tempos (passado e presente). Uma técnica ilustre da autora australiana em descrever os acontecimentos, cenários e desenvolvimento dos personagens de uma maneira única.                                    * * * Ambientado em um cenário desprovido de chuva, as terras de uma cidade localizada na região norte da Austrália, o agente Airon Falk, sente-se na incumbência de desvendar um misterioso caso, envolvendo o assassinato da família "Handle". Luck Handle, seu melhor amigo de infância, é o principal suspeito de assassinar a família (esposa e filho), e após no ato, tudo indica que ele se suicidara. Os olhos da vizinhança de etão encima de Falk, o qual, havia anos que não pisara no lugar após ter se mudado com o pai da cidade quando ainda era adolescente. Uma tragédia que envolv...

  Os livros são amigos improváveis. São professores ausentes. São voluntários perfeitos que estão disponíveis nas prateleiras empoeiradas, abertos a qualquer que queira folea-los com cautela. Eles são tangíveis e ilustres. São portais capazes de nos transportar para dimensões longínquas; atravessando épocas e estações.                           Wagner Gaspar